terça-feira, 1 de julho de 2008

Manifesto Do It For Me

Essa é pra você que nunca teve vontade de usar um martelo. Pra você que jamais pensou em ter uma caixa de ferramentas. Pra você que tem como limite de tarefa doméstica a simples troca de uma lâmpada incandescente. Sim senhor! Nós somos livres para ser completamente incompetentes para este tipo de tarefas! Não temos a menor obrigação de saber como consertar uma geladeira, como trocar o botijão de gás, como pintar a parede do quarto nem sequer com saber quantos paus se faz uma canoa. Não senhor... existe alguém capacitado e sindicalizado para realizar esta tarefa. Esse manifesto vai em nome daqueles que não têm vergonha em sempre chamar o zelador do prédio, o segurança da rua ou qualquer outra pessoa que saiba realizar consertos básicos e tarefas gerais. Nós não sabemos, não queremos saber e não temos raiva de quem sabe unicamente porque precisamos dos seus conhecimentos. Por que do it yourself se somebody does it for me a preços razoáveis?! Nós podemos e queremos evitar esse tipo de aborrecimento. Portanto, não faça você mesmo se você não tiver vontade ou não souber o que está fazendo. Chame alguém para fazê-lo e recompense-o no final.

Viva la revolución!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sr. Ouvidor. Não fale, apenas ouça.

Fugindo ao costume de escrever à noite, este post foi feito logo pela manhã após ouvir declarações risíveis do novo Ouvidor da BHTRANS (empresa que controla o trânsito em Belo Horizonte), cujo nome não me vem à memória.

Em entrevista à rádio Band News FM local, o ouvidor disse duas pérolas:

1- A BHTRANS não é responsável pelos problemas de trânsito de Belo Horizonte. (!!!???)

2- A imprensa dedica uma página para reclamar do trânsito, mas seis páginas para "vender carros". (!!!???)

Quanto à primeira assertiva, presumo que o Ouvidor esclareceu as dúvidas dos cidadãos de Belo Horizonte, já que deixou patente que a BHTRANS é responsável somente pela aplicação de multas, onde os fiscais que atingirem a meta de 18 (dezoito) multas por dia ganham um dia de folga extraordinária. Por outro lado, se a BHTRANS não existe para solucionar os problemas de trânsito, qual a razão de sua existência? Mal utilizar o dinheiro do contribuinte?

Quanto à segunda afirmação, esquece-se o Ouvidor que a imprensa vende anúncios para poder fazer frente aos seus custos e gerar lucro, como qualquer empresa? Tal afirmação, somada à outra que ouço diariamente na mesma rádio de notícias, de que "Segundo a BHTRANS, o trânsito está retido devido ao grande número de veículos nas ruas", me fez compreender que, para a BHTRANS, os culpados do caos no trânsito são os veículos! Acabem com os veículos que o trânsito melhora!

Ora, ora! Senhor Ouvidor, não seria o caos no trânsito decorrente da falta de uma política decente de transporte público, onde a BHTRANS tem fundamental papel para sua implementação? Não seria o caos no trânsito decorrente da falta de planejamento viário e semafórico, onde também a BHTRANS tem papel fundamental? Não seria o caos no trânsito decorrente da falta de destinação correta do dinheiro arrecadado com as milhares de multas diárias, dinheiro este que a BHTRANS ajuda a destinar?

Não, não, meus senhores. Para a BHTRANS, o problema do trânsito é o trânsito! Acabe com ele e acabarão os problemas. Acabam-se os problemas e a BHTRANS passará a ser o que - parece - mais deseja sua direção, que se esforça desde sempre, através de sua falta de atitudes concretas, para isso: Um local onde se ganha o salário sem trabalhar, sem pensar em soluções. Como acontece com a grande maioria dos órgãos ligados ao poder público.

Senhor Ouvidor, aceite meu conselho: Ouça mais e fale menos.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Telhados de cristal

Lembram do caso Max Mosley e sua orgia com motivos nazi-sadomasoquistas? Pois é. Pelo menos junto à FIA o caso está solucionado, ficando pendentes apenas as ações judiciais de Max Mosley contra o tablóide News Of The World (iniciais maiúsculas porque o jornal é conhecido como NOTW). A FIA aprovou uma "moção de confiança" ao seu presidente, que sai extremamente fortalecido politicamente e vê seu desafeto da vez, o agora ex-parceiro Bernie Ecclestone, enfraquecido.
O voto dos que poderiam derrubar Max - assim como ocorreu no caso Renan Calheiros - foi secreto, o que explica a não derrocada do homem forte da Fórmula 1. Explica porque, assim como no caso Renan, todos ali têm seu suntuoso telhado feito do mais fino cristal. Nelson Piquet disse algo mais ou menos assim a respeito do episódio envolvendo Max: "Estou decepcionado com o Max... decepcionado porque fez uma festa dessa e não me convidou. Todo mundo na Fórmula 1 faz dessas coisas (orgias)."
Porém o "tema" da orgia foi um campo de concentração, e isso não pode! Como não pode, se há grupos neonazistas por toda a Europa e América (inclusive aqui no Brasil)? E em respeito à liberdade, desde que não estejam praticando atos ilícitos - como apologia ao crime -, esses grupos podem se manifestar à vontade.
O que Max fez de ilícito foi trair sua família, e isso se resolve no âmbito familiar e judicial, na vara de família. Não estou defendendo o que Max Mosley fez, mas também não posso dizer que cometeu um crime. Suas perversões sexuais, realizadas com ajuda de profissionais, a despeito de o exporem a uma situação constrangedora, não podem ser tratadas como crime, porque não houve qualquer lesão a direito de terceiros, somente ao próprio Max. E nem se fale que o tema da "festinha" feriu algum direito dos Judeus, porque a orgia foi realizada sem a presença de qualquer judia e privadamente.
E o Ronaldo, hein? Agrediu algum grupo gay ao ter contratado os travestis e os dispensado pagando o programa? E se não os tivesse dispensado? Teria ferido os direitos dos homossexuais? Qual a diferença entre o que Ronaldo e Max fizeram? Só o tema. No fundo os mais prejudicados foram eles próprios.
O fato é que o que é privado vai se tornando público com cada vez mais frequência. E o que não é crime vai assim se constituindo perante uma opinião pública que leva a bandeira do lema "Faça o que eu digo, não faça o que eu faço". E quando os f'rágeis representantes dessa opinião pública têm a chance de votar secretamente, sabendo inclusive que cedo ou tarde poderão estar sob a mira de uma artilharia de flashes... ABSOLVA-SE!!!!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Hoje teve marmelada

Arrumarei um emprego para os bons atletas chineses, das modalidades de ginástica olímpica e artística, que não conseguiram se classificar para as olimpíadas em seu país: circenses. Acabo de voltar do Cirque du Soleil, que acredito não ser nada além de um circo chique, e não vi nada nos circenses (tirando as contorcionistas) que Diego Hypolito e Daiane dos Santos não façam com um pé nas costas. Além do mais, são 2hs de espetáculo e 80% desse tempo é tomado por palhaços, que em raríssimos momentos são engraçados. Se tivesse que pagar, ainda mais pagar os preços que eles cobram, não iria nunca. Ah: eles também não têm macacos fantasiados, o que faz com que os palhaços percam 50% da graça.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Cotidiano

* Ronaldo é um fenômeno. Se o cara peida, tem um repórter pra cheirar. Não é possível que ele não desconfiou que uma farra num pulgueiro com 3 putas ia cair na boca do povo. E é realmente decepcionante, posto o farto histórico de beldades que passaram por sua vida, que ele se preste a papéis desse tipo. Mesmo que pagar prostitutas acabe saindo mais barato do que sustentar as idas e vindas de suas namoradas.

* Falando sério agora: Noticiar os fatos é importante, mas já está passando dos limites o show que a imprensa está fazendo com os dois crimes monstruosos em evidência ultimamente: o assassinato de Isabella e o austríaco que prendeu e estuprou a filha por 24 anos num porão. No caso Isabella, um bando de urubus desocupados fica 24hs por dia na frente do prédio da menina ou dos pais dela, pra aparecer na TV cobrando justiça. Aqui em São Paulo vimos em reportagens locais pessoas que tinham faltado ao trabalho pra "acompanhar o caso de perto" dando entrevistas, orgulhosos de seus feitos. Existem muitas maneiras de cobrar justiça, mas o povo brasileiro quer é aparecer nesse show mórbido.

* Voltando a falar babozeiras, celebridades vivem mesmo em outro mundo. Esses dias eu vi o Vitor Fasano passeando pelo shopping, interpretando o papel de quem quer ser uma pessoa normal e não ser reconhecido no meio da multidão. Advinha quem era o único pateta dentro do shopping que estava de óculos escuro e boné? Isso sem contar que ele já deu em cima de um amigo meu. Não sei o que é que meus amigos tem pra se tornarem alvo de celebridades de gosto sexual duvidoso. Um foi assediado por Vitor Fasano, outro foi assediado por Emílio Santiago dentro de um banheiro (chamou pra fazer xixi juntinho)... nessas horas eu agradeço por ser feinho.

* Li em portais outro dia que Yoko Ono e uma empresa estão brigando por um vídeo sobre John Lennon, onde ele aparece fumando maconha, falando sobre drogas e cogitando a possibilidade de jogar LSD no chá de Richard Nixon. John Lennon, como a maioria dos artistas do mundo, era um idiota que vivia em outro plano, o que pretty much explica o seu talento para as artes. Só espero que não divulguem esse vídeo como se fosse uma mensagem do cara sobre os caminhos para a felicidade e a paz mundial. Se é pra divulgar vídeos de ídolos do rock mortos, faz melhor a empresa que vai lançar um vídeo pornô que Jimi Hendrix fez antes de morrer.

* Falando em maconha, Marcelo Antony disse que a droga nunca atrapalhou a sua vida e que o que o atrapalha é a violência e a corrupção. Não sei quanta maconha ele fumou pra não enxergar a estreita relação entre as coisas que atrapalham a sua vida e a droga que ele compra, que certamente não foi plantada por hippies de bom coração numa fazendinha na região de Pirenópolis - GO.

* Sou pela manutenção de gostosas nos comerciais de cerveja! Quero viver num mundo onde meus filhos tenham a oportunidade de serem expostos a peças publicitárias como esta: http://www.youtube.com/watch?v=ZOc-j8lPJ48
Com uma música dessas no fundo, com uma mulher maravilhosa dessas pela frente, desce até Cerveja Cristal.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Política e mulheres traídas

Americano é tudo besta mesmo. O sexo é assunto normal, o adultério não é crime, ser gay lá é razoavelmente normal, mas quando se trata de um político, é o fim do mundo. Eles aceitam comportamento parecido ou pior em quase todas as celebridades que veneram, o que deveriam esperar do cara que está lá pra ser representante do povo? Mas cá pra nós, quem sofre mesmo são as mulheres desses caras. Não bastasse estarem casadas com clientes regulares de putas, viados ou somente adúlteros, não bastasse o país inteiro saber disso, elas ainda têm que engolir o sapo e aparecer ao lado do marido, declarando apoio e perdão, abrindo mão da posição de vítima – sim, porque se essas mulheres pedissem o divórcio imediato, o povo americano estaria ao seu lado muito mais do que de qualquer político – para salvar o que restou da imagem pública do marido. Fica aqui meu sentimento de respeito a estas mulheres, que de certa forma abriram mão do auto-respeito e do respeito alheio em prol da carreira política daqueles as traíram. Não acho que isso seja certo, mas entendo que deve ser extremamente difícil viver assim.

sexta-feira, 28 de março de 2008

BBBairrismo

Na final da edição do Big Brother mais apertada de todos os tempos, novamente vimos boa parte do povo brasileiro tentando dar uma de Robin Hood. Gyselle (acho que é assim que se escreve) foi uma das participantes mais "picolé de chuchu" que o programa já teve. Por opção se isolou de todas as pessoas da casa e quando escolheu companhia, foi justamente a pior - o viado louco. Mas ela é piauiense e o povo do Piauí nunca teve tamanha glória! Veja você, ter uma piauiense participando no BBB foi motivo para que todo o povo de lá e de boa parte do nordeste votar em peso pela vitória da "sister", assim sem mais nem menos, como se pelo fato de ter nascido pobre, feia e piauiense ela merecesse ganhar uma competição que deveria escolher a pessoa mais legal entre 14 cabeças. Como é que uma mulher que fica 3 meses confinada e não faz nenhuma amizade pode ser esta pessoa? Pergunte ao povo do Piauí, que está querendo inclusive apurar a votação do programa pra dar o título pra sua conterrânea.

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A verdade é que essa edição foi uma das mais tosca de todas, por vários motivos:

1 - Fernando era o cara mais legal da casa. O problema dele foi ter ficado com aquela Natália, que mostou não valer o prato que come. O cara ficava lá, pagando de namoradinho da menina, enquanto a vagaba dançava e se esfregava nos dois punheteiros da casa (Rafinha e Felipe). O cara tentava ajudar a idiota a crescer e parar de se embebedar loucamente em todas as oportunidades que tinha e ela não dava bola. No dia em que Fernando saiu da casa, no instante em que fechou a porta, a vadia começou a comemorar a "liberdade" e dizer que iria beber todas. Francamente, eu tenho é pena desse tal de Fernando pelo papel de trouxa que ele fez.
2 - O papo que várias mulheres ficaram de não votar em mulher até o final do jogo, que as mulheres ainda tinham muito pra conquistar no Brasil e que elas não deveriam se eliminar. Pois todas as mulheres que eu conheço e admiro construíram o seu caminho sem precisar desse tipo de mentalidade benevolente de ninguém. Inventaram a política de cotas no BBB. E se uma das que falaram isso na casa tivesse que escolher entre votar em uma mulher e votar no negão da casa? Por um acaso a patricinha branca tem mais espaço a conquistar no Brasil do que o negro? Acho que não, né.
3 - O que eram aquele casal de babacas que ficavam se comportando feito crianças o tempo inteiro? A Tati era insuportável! Quando não estava chorando sem motivo algum ou fazendo filosofia barata, estava enchendo o saco do resto da casa com suas cantorias. E o Marcos é um banana, um pau mandado que passou o jogo inteiro tentando fazer - sem sucesso - uma sapata gostar dele. Que papelão! Ele tem mais é que conseguir o que ele quer e ir trabalhar como humorista do Zorra Total, o lugar desse ridículo é lá mesmo.
4 - O viado nem se fala. O cara conseguiu brigar com todo mundo na casa. Quando saiu, reclamou que o Bial rotulou ele quando o chamou de bissexual. Disse até que não gostava de rótulos. Mas tudo o que ele fez o tempo inteiro na casa foi rotular os outros.

Como em várias edições anteriores do BBB, ficou claro que nós somos mesmo é massa de manobra, que a edição influi terrivelmente em quem ganha e quem perde o programa e que eu sou um trouxa por continuar assistindo essa merda. Pior que isso, só se eu estivesse aqui criticando o último capítulo da novela.

domingo, 23 de março de 2008

Geni Bueno

Estou, no momento em que escrevo, me preparando para acompanhar o Grande Prêmio da Malásia de Fórmula 1. Tenho duas alternativas para ver a corrida e quatro alternativas para ouvir a narração. Explico: Posso ver o GP pela Globo e pelo SporTV e posso ouvir o narrador "de sempre" Galvão Bueno, posso ouvir o narrador escalado pelo SporTV e posso ouvir pelo rádio, na Band News FM e na Jovem Pan.
Dentre todas as alternativas, adianto que vou ficar com o tradicional duo Globo-Galvão. Não que não goste dos outros, mas a despeito dos erros da figura que narra todas as competições relevantes (e algumas irrelevantes) transmitidas pela Globo - erros aos quais estão sujeitos todos os que narram ao vivo -, eu não julgo ser o Galvão um locutor tão ruim quanto seus detratores o pintam. Entre erros e acertos, tem mais acertos na minha conta.
Claro que vão dizer que ele fala muita besteira, que ele é ufanista, que às vezes quer adivinhar o que está acontecendo, que gosta de dizer que circula nos meios políticos-desportivos, etc... Mas pergunto: Os outros também não fazem o mesmo, em maior ou menor intensidade? Será o Galvão tão ruim assim? Por que desperta tamanha repulsa? Deve ser porque não é "expert" em tudo o que narra.
O Brasil, terra dos "experts" - dos pilotos de Fórmula 1 sem carteira de habilitação; dos técnicos e jogadores de futebol da peladinha do fim-de-semana; dos levantadores e atacantes da seleção de vôlei da festa de confraternização da empresa; dos ginastas que não sabem dar cambalhotas; dos iatistas que não sabem nadar ou dar nós; do doente que acha que sabe mais que o médicos e se automedica; dos blogueiros (eu inclusive) que se acham escritores, cronistas e analistas políticos, culinários, esportivos e etc -, não admite que se erre em rede nacional. Assim como os torcedores "pachecos" dos brasileiros em todos os esportes não aceitam o que eles chamam de "ufanismo" do locutor oficial global. E os torcedores de times - que perderam, claro - que reclamam que o narrador estaria torcendo para o outro time.
O brasileiro é um povo esquisito. Ninguém assite novelas, BBB, Faustão, Gugu, Sérgio Mallandro, Silvio Santos, Raul Gil, Gilberto Barros, Luciana Gimenez e outros. Pergunto então eu: Por que esses artistas estão há tanto tempo em nossas telas e ganhando tanto? E pergunto ainda: Por que todo mundo sabe o que acontece na novela, quem são os BBBs, quais os convidados do Faustão e do Gugu, as pegadinhas do Sérgio Mallandro, as besteiras que a Luciana Gimenez fala, etc. se ninguém assiste? "Ah, é porque eu estava "zapeando" e parei no canal..."
Sei, sei...
E da mesma forma que ocorre com os artistas citados há pouco, todo mundo, no final das contas, acaba sempre ouvindo o Galvão.
Torço para que um dia esse esporte tão brasileiro, o "Jogar Coisas na Geni" seja reconhecido como esporte olímpico e narrado pelo Galvão Bueno, a Geni da locução esportiva.

terça-feira, 18 de março de 2008

Sex Talk Shows & Mulheres

Talk shows que falam sobre sexo são sempre uma bosta. Eu tive uma grande idéia pra um talk show sobre sexo, que basicamente se resume a um apresentador que conheça vários trocadilhos atendendo telefonemas de ouvintes homens que queiram contar pra todo mundo suas experiências mais engraçadas ou até mesmo contar vantagem sobre uma aventura qualquer. Mas só podem ligar homens, porque a grande merda de talk shows de sexo são quando as mulheres ligam pra tirar as suas dúvidas. Sempre tem aquela mulher que tem problemas pra gozar e liga lá pra saber o que fazer. Pois bem, mulher: eu vou te contar qual é a real. Algumas mulheres normalmente têm dificuldade de gozar por pura falta de foco. Falta objetividade à mulher na hora do sexo. Nós homens sempre conseguimos gozar, não importa o quão feia ou quão gorda você seja. Se nosso instrumento se levanta, nós vamos gozar porque na nossa cabeça só há espaço pra você (ou alguém mais gostosa) naquele momento. Já a mulher vaga por pensamentos distantes e inúteis e o resultado é que ela perde a concentração. Durante o ato, pela cabeça de uma mulher passam milhões de coisas do tipo "será que ele gosta de mim ou quer só transar? E eu, gosto dele ou só estou há muito tempo sem sexo? Qual era o nome dele mesmo? Ah, lembrei! Será que ele sabe meu nome? Não estou gostando da cor dessa parede... eu lembrei de comprar leite no mercado hoje? Ih! Esqueci de colocar água pro cachorro! O que é que eu vou fazer amanhã mesmo?" Uma hora e meia depois, quando a cabecinha dispersa da mulher volta a sua atenção para o sexo novamente, nós já estamos gozando o ambiente inteiro. E o pior é que muitas ainda têm a cara de pau de perguntar “mas já?!” como se a gente não tivesse deixado nosso pinto esfolado de tanto meter! Tudo por causa dessa mania maldita que ela tem de botar a culpa no homem por qualquer coisa que dê errado. Nunca a culpa é da mulher se ela não consegue gozar. Isso porque as mulheres pensam que nós somos iguais a elas, mas não é bem por aí. Homens também têm um “ponto g”, que fica bem no meio das pernas e que, quando acionado, se levanta pra avisar a mulher da sua localização caso ela tenha alguma dificuldade. Todos os homens tem esse “ponto g” no mesmo lugar e uma vez que a mulher aprende a usá-lo, bingo! Nunca mais ela vai precisar aprender mais nada sobre fisiologia masculina. As mulheres também têm um “ponto g”, só que cada uma em um lugar diferente. Se você, homem, aprendeu como fazer sua mulher gozar e deixá-la satisfeita, não tente levar isso pra cama com outra mulher. Ela é uma máquinta completamente diferente, que não vem com manual de instruções e não faz a menor questão de te ajudar a ajudar ela mesma. Tudo isso pra quê? Pra poder ligar pra um talk show e nos fazer sentir culpa. E quer saber? Nos culpar talvez seja verdadeiramente o maior prazer que uma mulher pode sentir na vida, muito maior que os orgasmos múltiplos que ela parece que faz questão de não ter.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Não perca seu tempo lendo este post

Hoje eu estou com vontade de escrever alguma coisa. Não tenho assunto, portanto vou ficar aqui, só escrevendo, ouvindo o barulho dos meus dedos batendo nas teclas do teclado enquanto olho para o monitor e vejo as palavras se formando. Palavras quaisquer, sobre assunto nenhum, quem sabe até uma idéia incompleta que leve qualquer um a pensar que o nada que eu escrevo significa alguma coisa.

Mas não. Não há alegria, nem tristeza. Não há melancolia, nem euforia. Não há amor, nem ódio, nem sequer uma paixão daquelas que você acha que é amor, mas não é. Não há problemas, não há soluções, não há vaidade inveja ou qualquer outro sentimento. Somente o som das teclas sendo pressionadas pelos meus dedos, enquanto eu fico olhando as palavras se formando no fundo branco do editor de textos.

E quer saber de uma coisa? Eu gostei, ainda que dessas palavras todas que eu escrevi não brotem nenhuma idéia e que nelas não se vislumbre sequer um rascunho. E vai assim mesmo pro blog, sem que eu tenha escutado nenhuma vez meu dedo pressionar o backspace. Droga. Errei na hora de escrever backspace.

 
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